10ª Coluna Política da Semana 02/2024
´´POLÍTICA CANDANGA´´ por Narceu de Almeida Junior
Texto:
Caros leitores,
Seguindo nossa coluna analisando o cenário político federal e local do nosso quadradinho, atualizando vocês.
Nossa décima coluna, falaremos sobre os desafios que aguardam o governo com medidas provisórias em pauta e o estado de calamidade pública das chuvas e o risco pandêmico que temos sofrido com a volta da Dengue.
Meus caros leitores, no cenário federal temos acompanhado operações que miram o núcleo duro do clã bolsonarista, a fim de desestabilizar e minar qualquer chance política de retorno. Quanto ao relacionamento com Congresso, um grande desafio a frente se mostra, temos 20 medidas provisórias que trancam pauta para serem votadas, a fim de liberar quase 100 bilhões ao orçamento. Com a volta do congresso, as disputas por comando das comissões irão se acirrar, e nesse cenário temos apenas uma certeza, a oposição voltara a comandar uma das mais importantes comissões a CCJC (comissão de constituição e justiça e cidadania) e bem provavelmente indicara a Dep. Federal Bia kicis, pelo histórico combativo que tem. Presidente Lula trava uma batalha interna dentro do próprio partido para organizar nos estados e capitais as futuras candidaturas de prefeitos e vereadores. Ano quente político, de grande articulação, vamos acompanhar de olhos e ouvidos atentos a todos movimentos, pois tudo é política. Não se engane, até o judiciário se baliza pela política, pelo termômetro e momento.
Voltando os olhos para o Distrito Federal, parece que a vida do governador Ibaneis não anda nada fácil. Crise no casamento, crise com as tempestades que atingem o DF e a crise da dengue que tem lotado toda a rede pública de saúde e além disso com o retorno também da câmara legislativa, tendo que reorganizar seu staff para preparar sua base aliada majoritária dentro do legislativo. Essa crise da dengue, que todo começo de ano insiste em judiar da população escancara a falta de preparo dos responsáveis pela pasta da saúde, quanto do governo em não sanar os problemas estruturais de infraestruturas nas regiões administrativas. Por sua vez, uma rede de saúde colapsada, administrações sem infraestrutura para atender as demandas e o governo sofrendo pressão interna e externa demonstra a dificuldade mais uma vez de se resolver os problemas do Distrito Federal.
Duas figuras que sempre centralizam a gestão das crises e veem comandando sempre as pautas mais importantes do Distrito Federal são a do Secretário de Governo Zé Humberto mais conhecido como Zezão e outra figura não menos importante é o secretário da Casa Civil o Adv. Gustavo Rocha. Dizem nos bastidores que Gustavo coordena a máquina de cima, enquanto Zé coordenada a máquina e obras da ponta (administrações), sendo todo recurso financeiro centralizado por Ney Ferraz (homem de confiança do governador e super secretário das finanças). Hoje á máquina do DF vem sendo gerida por estes 03, centralizando todas decisões.
O cenário da câmara legislativa do DF é mais tranquilo do que a federal, com o presidente Welington alinhado, as comissões com todos da base do governador com as cadeiras mais importantes e os deputados mais preocupados com suas bases eleitorais e a busca continua para ampliar os cargos no executivo, tentando barganhar coalizão.
As campanhas municipais serão um ótimo termômetro para analisarmos os próximos ciclos que virão, tendo em visto que os grupos políticos farão acordos nas principais capitais que refletirão em 2026.
Que os comandantes do executivo tenham habilidade de construir suas bases e que os legisladores consigam atender em sua maioria as demandas estruturais que necessitam ser atendidas. Guardemos que tudo é política, até quando falamos de orçamento!
Frase do mês: ´´Análise não é opinião. Analise tem embasamento técnico e diretrizes analíticas. Opinião por si só é um pré-conceito definido pelo indivíduo e sua ótica em relação a um tema. Fiquemos atentos colegas políticos ´´
Fica aberto aqui para que debatemos e acatarmos ideias e pautas para tratarmos juntos e analisarmos juntos nossa política. Somente mudamos nossa realidade quando participamos e nos envolvemos, se não podemos mudar o macro, que comecemos pelo micro, pela nossa casa, pela nossa rua, pelo nosso bairro, pela nossa cidade e por nos.
Meu celular caso queiram falar diretamente aos nossos leitores (61) 9.9926-0870
Agradecemos e sigamos: ´´Errar é humano. Culpar outra pessoa é política´´
