Caros leitores,
Seguindo nossa coluna analisamos o cenário político local do nosso quadradinho, atualizando vocês.
Nossa oitava coluna, falaremos sobre o retorno dos trabalhos no legislativo e as pautas deste segundo semestre que se inicia.
Meus caros, já estamos em Agosto, restando apenas 5 meses para o término do ano de 2023 e parece que o tempo voa e a Sapucaí é grande. Em se tratando de Brasília-DF, temos o retorno do debate frente ao Fundo Constitucional, que retorna a câmara para apreciação das mudanças feitas pelo Senado. Que nossos parlamentares e políticos do DF não durmam novamente no ponto, pois pelo que estamos analisando o relator tende a manter no texto a manutenção do limite e diminuição do repasso federal ao DF. Sabemos que tudo é política, principalmente no Congresso, então que façamos peso em cima do relator e do presidente da Câmara para que seja mantido a retirada do texto, caso contrário teremos complicações orçamentarias por aqui.
Em se tratando do executivo e legislativo local, temos um quadro mais estável. Com as últimas mudanças de blocos e filiações partidárias (Dra. Jane e a Dep. Jaqueline Silva se filiaram ao MDB-DF) o governador ampliou sua base e desarticulou qualquer oposição. A previsão é de que as matérias referentes a orçamento, Pdot (solo) e aprovação de contas seja pautada pelo executivo. Seguiremos com nossa câmara legislativa sendo pautada pela agenda do executivo, no ditado popular: câmara legislativa seguira sendo um puxadinho do buriti. Que os novos parlamentares ainda não entenderam seus papeis, a população segue não sendo engajada a participar das pautas políticas e os deputados mais experientes entenderam que se não cuidar de suas bases não terão sobrevivência nas próximas eleições.
Falando em cenário eleitoral, que está longe, mas se aproxima rápido, veremos uma diminuição de candidaturas, partidos grandes inflados e grupos políticos tendo que se refazer e se readaptar. Quanto ao buriti e senado, teremos um quadro distinto do que vimos ano passado, governador Ibaneis terá uma árdua missão de eleger um ou uma sucessora, sabemos que transferência de votos é sempre complicada e nesse cenário temos uma vice-governadora que se já colocou na disputa (muita agua descera nesse riacho ainda...), já á senado teremos duas cadeiras em disputa, já que a senadora Leila e Senador Izalci encerram seus mandatos. Vemos que ambos terão bastante dificuldade de reeleição, à vista que os últimos levantamentos mostram que a direita conservadora e bolsonarista se mantém firme e forte e ambos não são desse espectro político ideológico. Se continuarmos assim, o DF poderá ter pela primeira vez na história 3 cadeiras no Senado do mesmo grupo ideológico de direita, sendo hoje que o governador Ibaneis não decidiu se concorrera ao senado e a esquerda não tendo um nome que consiga centralizar toda a força em um nome. Aguardemos as campanhas do ano que vem (prefeitos e vereadores) em outros estados para termos um termômetro mais atual.
Para você eleitor, político, parlamentar ou dirigente partidário repense seu modelo político, pois as próximas eleições teremos novos ciclos políticos nacionais que interferiram no nosso cenário local. Quanto antes começar mais chances terá de se readaptar as mudanças continuas que vem acontecendo na política. Hoje temos uma Brasília pulsante, com mais de 70% da população morando em regiões administrativas, que não tem ligação política e que necessita de um pensar em gestão pública descentralizada da realidade do plano piloto.
Frase do mês: ´´Análise não é opinião. Analise tem embasamento técnico e diretrizes analíticas. Opinião por si só é um pré-conceito definido pelo indivíduo e sua ótica em relação a um tema. Fiquemos atentos colegas políticos ´´
Fica aberto aqui para que debatemos e acatarmos ideias e pautas para tratarmos juntos e analisarmos juntos nossa política. Somente mudamos nossa realidade quando participamos e nos envolvemos, se não podemos mudar o macro, que comecemos pelo micro, pela nossa casa, pela nossa rua, pelo nosso bairro, pela nossa cidade e por nos.
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Agradecemos e sigamos: ´´Errar é humano. Culpar outra pessoa é política´´